terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Quem Era Eu?




Como a vida é doida

E sempre achava que a doida fosse eu

Como a vida é imprevisível

E até então achava que imprevisível era eu

Como a vida nos surpreende

E apostava todas as fichas que surpreendente era eu

Mas é ela, sempre ela, que rouba a cena

E nos lança em instantes de extrema euforia

E nos atira em momentos de muita emoção

E em segundos faz tudo desmoronar

Ou, nos descortina um reconstruir

E aí?

Ah, aí é jogar o jogo dela

Ser doida, imprevisível, surpreendente, eufórica, emotiva

Desconstruída

Até voltar a me reconstruir

E perguntar

Quem era eu?




By Elena Corrêa