Como a vida é doida
E sempre achava que a doida fosse eu
Como a vida é imprevisível
E até então achava que imprevisível era eu
Como a vida nos surpreende
E apostava todas as fichas que surpreendente era eu
Mas é ela, sempre ela, que rouba a cena
E nos lança em instantes de extrema euforia
E nos atira em momentos de muita emoção
E em segundos faz tudo desmoronar
Ou, nos descortina um reconstruir
E aí?
Ah, aí é jogar o jogo dela
Ser doida, imprevisível, surpreendente, eufórica, emotiva
Desconstruída
Até voltar a me reconstruir
E perguntar
Quem era eu?
By Elena Corrêa
Nenhum comentário:
Postar um comentário