“A morte nunca foi um desejo, uma meta a atingir
Nem precisava, sempre foi autônoma
Sempre foi uma presença constante e indesejável
Estava e está sempre ali, fingindo não estar
Às vezes rindo, debochando, escrachando
Em outras, fingindo-se de conciliadora, sorrateira
Ela assusta pelo simples nome que leva
E isso a torna mais forte, mais temerosa
Por isso, vence a maioria das vezes
Deve ser bem triste para ela ver alguém adiar seu domínio
Mas isso é possível e acontece, sim
Vencê-la não é questão de milagre
É questão de fé, força de vontade
É garra para tirar dela essa autonomia
E, acima de tudo, é amor à vida”
By Elena Corrêa
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