“Há momentos em que por mais que estejamos rodeados de pessoas
Nos sentimos tão solitários
Mergulhados em nosso silêncio
Nos sentimos tão solitários
Mergulhados em nosso silêncio
Alheios a vozes, sussurros ou gritos
Há momentos em que mesmo estando sozinhos
Nos sentimos tão acompanhados
Tagarelamos conosco mesmo em nosso interior
Ouvindo musicalidade em simples ruídos
Como é da natureza humana, estranhamos variações de emoções, sejam de alegria ou de tristeza
E, incapazes de aceitar o indecifrável, buscamos respostas
Como é da natureza humana, estranhamos variações de emoções, sejam de alegria ou de tristeza
E, incapazes de aceitar o indecifrável, buscamos respostas
Corroídos por uma desnecessária curiosidade, queremos saber de onde vem essa sensação
Chegamos a desconfiar de excesso de amor próprio, ou da falta dele
Já que há momentos em que ele vem com tudo, e há outros em que nos abandona
Assim como às vezes acontece com nossa auto-suficiência
Podemos pensar também que esses sentimentos não passam de devaneios
Ou seria a vida nos escapando, evaporando aos poucos
Perdendo-se por uma palavra, um ato, um som, um respiro...?”
By Elena Corrêa