sexta-feira, 1 de abril de 2011

Fazer de Conta


"Faz de conta, é o primeiro dia que você procura algo...
Uma nova meta, um novo objetivo...
A busca é sua e você está sozinho nela
Nela estão seus sonhos, suas lembranças
Coisas que queria de volta
A infância, que não foi perdida, porque as lembrancas  te acompanharão sempre
E, por mais que houvesse outros personagens reais em volta, os personagens que criamos só a nós pertencem
Só nós os conservamos
Mas eles existiram, sim
E, às vezes, temos vergonha de assumi-los hoje
Como tínhamos de assumir amigos invisíveis
Que criancas não os tiveram?
''Estará a vida em seu lugar. Veio a morte em seu lugar''
E diante da morte, é o primeiro contato real que temos com a vida.
Ao fim do arco íris, o que cada um irá encontrar?
Sempre há um pau de fósforo a acender e um pedido para ser atendido
E há sempre uma alma boa que surge
Entendendo suas dores e necessidades


E o show continua
Traduzido por um fantoche despedaçado
Como despedaçam o que há de puro em nós
Somos fantoches de quem não admite em nós o amor
Mas há sempre um carpinteiro nos reconstruindo
Reconstruindo em nós o amor
Um amor pela vida, pela alegria, pela música...
Senti no rosto o calor mais dourado do sol
E meu coracao ficou aquecido..."

By Elena Corrêa

6 comentários:

  1. É isso aí!! Parabéns pela iniciativa e pelo texto. Poético...

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  2. Adorei, amiga! Vou vir aqui sempre!
    Bjs

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  3. Obrigada, Iva! Relutei durante um tempo, pois escrever poesias, poemas e afins nos tempos atuais é meio complicado, né? Nem todos sabem o valor que tem esse tipo de escrita...

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  4. ô, An, volte sempre!!! Vou adorar contar com sua avaliação!!! bj

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