sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Amarras Invisíveis



“Nunca me senti falando com o invisível...
Acredito também na existência daquele que se esconde
E sei que ele me espreita
Ele me ouve, ele me entende

Ele, ou ela, lê o que escrevo

Sei o quanto dói controlar a vontade de responder
Mas se contorce no silêncio
Geralmente escolhe abster-se, opta por se anular
Sufoca a ânsia doida de se manifestar

Segue regras inexistentes
Justifica-se com mentiras
Diz que não pode, não convém

Não se desamarra de amarras visíveis só para si
Finge contentar-se em continuar sendo assim: invisível”


By Elena Corrêa


 

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