quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Duelos Entre a Razão e o Coração



“A luta entre o racional e o emocional parece nunca ter fim

Vamos sempre perder se apostarmos que não há mais espaço para futuras enganações

Não adianta nos vangloriarmos de sermos experientes e termos sobrevivido a tantas situações
Haverá sempre aquele momento de ver mais uma máscara cair 

Como se fosse a primeira vez, somos uma vez mais surpreendidos
E, de novo, questionamos como pudemos ser tão influenciáveis
Como chantagens emocionais quase conseguiram nos tornar reféns

Mas, se tiveram a ousadia de tentar, é porque deixamos flancos abertos para isso
Não adianta envergonhar-se pelo erro de estratégia
Nem lamentar a falta de iniciativa de criar a própria defesa  
Desculpas ingênuas não convencem a ninguém

Culpa-se por não ter percebido desde o início tal novo engodo
Sentimentos menos nobres afloram
Indignação, revolta e até nojo são mais fortes
O desequilíbrio leva à somatização 
As insônias viram fantasmas constantes

É preciso reagir, combater pontos fracos que nos deixam vulneráveis
Porque é deles que os falsos fortes vão se valer para nos manipular
E os falsos fortes vão continuar existindo e aparecendo de surpresa

Muitas vezes, caímos no mesmo conto porque não damos ouvidos à intuição
Ignoramos quando ela dá sinais, sussurra, assopra no ouvido, e até grita
Em outras a seguimos, e evitamos as arapucas criadas para nos derrubar
Mas quando não lhe damos ouvidos, o golpe pode ser certeiro

O embate entre o racional e o emocional está sempre terminando e recomeçando
E nessa luta, continuará havendo batalhas em que ora um, ora outro vencerá
É o duelo da vida, até o round final”


By Elena Corrêa

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