"De quase tudo, ao meu amor serei atenta
Quase tudo, não de tudo
Quase tudo, não de tudo
Porque quero que sobre tempo para estar atenta a mim também
Dedicarei a ele todo meu zelo e todo meu encanto
Apesar do pesar e do desencanto que outros adoram valorizar
Não vou louvar, pois isso faz parte de uma idolatria quase religiosa
Que não faz parte do meu canto
Mas vou continuar dando muitas risadas
Dedicarei a ele todo meu zelo e todo meu encanto
Apesar do pesar e do desencanto que outros adoram valorizar
Não vou louvar, pois isso faz parte de uma idolatria quase religiosa
Que não faz parte do meu canto
Mas vou continuar dando muitas risadas
Porque elas me encantam e me divertem
O pranto, eventualmente continuarei derramando
O pranto, eventualmente continuarei derramando
Faz parte de descontentamentos rotineiros
Normal na vida de cada um
E assim, quando mais tarde a morte me procure, saberá que eu vivi, sim, o que optei por viver
E para mim ela não será uma angústia
Porque não dei permissão para a solidão ocupar um espaço que pertencia a quem me ama
E poderei dizer do amor que tenho:
Que seja mortal, posto que é chama
Mas que dure enquanto for infinito”
Mas que dure enquanto for infinito”
By Elena Corrêa
Livremente inspirado no "Soneto da Fidelidade", de Vinícius de Moraes
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